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Bondoso e sem rancor, fiel e consiente, humilde sofredor, espera tão somente justo e verdadeiro tudo suporta e tudo cre. Tão puro e perfeito é o amor não busca interece ou favor mistério espreção vida e luz do Senhor.
Obrigado meu Deus, pelo teu imenso amor, te agradeço pela oportunidade que o Senhor me da de te servir, te agradeço por ter me tirado da escravidão, te agradeço por ter me revelado a tua misericórdia e compaixão, te agradeço Senhor por ter me dado vida e liberdade.
P.s-Naldinho
Win
Brian Mck Night
A noite está escura,
Mais eu aguento a tempestade.
Nunca diga "vou morrer",
eu já passei por isso.
Não desistirei jamais,
nunca me entregarei.
Veja, eu prometi a mim mesmo
que jamais me decepicionaria.
Então eu nunca desistirei,
nunca me renderei
Nunca deixarei um raio de
dúvidas entrar de mansinho.
E se eu cair jamais fraquejarei.
Eu levantarei e tentarei novamente.
Nunca perdi a esperança, nunca perdi a fé
há muito mais em jogo.
Eu devo crer que sou capaz
Não estou querendo me exibir
Eu vou vencer !
Não pare agora
ainda há um caminho a seguir.
De alguma forma, de algunm modo
o que quer que acontaça, eu sei
eu nunca desistirei não, não .
Jamais serei derrotado...
Me certificarei que eles se lembraram de mim
daqui a cem anos.
Nunca desistirei,
nunca me renderei
Nunca deixarei um raio de
dúvidas entrar de mansinho.
E se eu cair jamais fraquejarei.
Apenas levantarei e tentarei novamente.
Eu nunca perdi a esperança, nunca perdi a fé
há muito mais em jogo.
Eu devo crer que sou capaz
Não estou querendo me exibir
Eu vou vencer !
Quando tudo estiver dito e feito,
mais uma vez terei vencido.
Agora é a hora de tomar uma posição.
Aqui está minha oportunidade, é por isso que eu :
Nunca desistirei,
nunca me renderei
Nunca deixarei um raio de
dúvidas entrar de mansinho.
E se eu cair jamais fraquejarei.
Apenas levantarei e tentarei novamente.
Nunca perdi a esperança, nunca perdi a fé
há muito mais em jogo.
Eu devo crer que sou capaz
Não estou querendo me exibir
Eu vou vencer !
Guerreiros - João Dias
Entrem em Mensagens de Fé - e vejam como Deus fala forte sobre os frutos do espirito santo >
Sonhos
Sérgio Lopes
Eu não posso ter nas mãos o meu destino
E mudar o que eu não quero que aconteça
Cada noite é esperar que um novo tempo
Recomece assim que o dia amanheça
Sou humano, tenho sonhos, faço planos
Como qualquer outro homem quero ser feliz
Mas os sonhos que eu tiver sei que posso realizar
Porque creio em Deus e Ele sempre cumpre o que diz
Ansiedade, medo, dúvida... Também posso ter
Porque sou fraco, sou barro, sou pequeno
Mas os sonhos que eu tiver sei que posso realizar
Porque creio em Deus e Ele sempre cumpre o que diz
Sonhos... Quem nunca teve um sonho pra sonhar?
Eu sei que muitos cansam de esperar
E perdem a fé, a fé em Deus
Sonhos, na vida de quem guarda sua fé
É só uma questão de tempo
Nunca aconteceu de Jesus desapontar um filho seu
De Jesus abandonar um filho seu
Jesus nunca abandonou um filho seu.
O Haver
P.s - Naldinho...
Vinicius de Moraes
Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
- Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...
Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.
Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.
Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.
Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história.
Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e o mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.
Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.
Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.
Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...
Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.
15/04/1962
A poesia acima foi extraída do livro "Jardim Noturno - Poemas Inéditos", Companhia das Letras - São Paulo, 1993, pág. 17.